sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Quando se diz basta a este estado de coisas?

Já sabia quais eram as rubricas da despesa que iriam ser cortadas. Como estes políticos não estão lá para trabalhar, não analisam casos nem problemas. Olham para gráficos e cortam a eito.

Observe-se o gráfico do PORDATA, referente ás despesas do Estado por funções:


Destacam-se três rubricas: Segurança e acção sociais, Saúde e Educação. O volume da primeira rubrica indica que seriam de esperar cortes nos subsídios e pretações sociais. A despesa na Saúde e na Educação reduz-se basicamente reduzindo vencimentos.

Tudo o que é dinheiro mal gasto, autênticos cancros, podem manter-se porque "as suas barras não tem dimensão suficiente" para os deputados as observarem.

Exemplo: O aeroporto de Beja que nunca recebeu nenhum avião, arrancou há quase dez anos, já custou aos contribuintes mais de 74 milhões, realizou "cerca de 50% dos contratos adjudicados" com "ausência de procedimentos competitivos", ainda não foi estreado e já precisa de obras.

As autarquias, referidas no post anterior são outro cancro.

Os juízes, agora premiados com a subida de salários, que deixam os casos prescrever, são a negação da justiça.

Evidentemente que os políticos nunca verão políticos a mais, mesmo que se atropelem no Parlamento... Até acham lógico que Lisboa disponha de um Governador Civil para representar o Governo, que está em Lisboa!

O Governo vive num planeta de mordomias!

Mais. Você conhece algum dos 340 Institutos Públicos e 600 outros organismos? Este estudo conclui que se fossem feitas fusões, extinções ou reduções nos Institutos o PEC 3 não se justificaria.

Afinal o TGV, a TTT (terceira travessia sobre o Tejo) e o novo Aeroporto Internacional parece que são para continuar... Não precisam de clientes! Os contribuintes pagarão.

Quando se diz basta a este estado de coisas?

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Retrato com 60+ anos