O Pedro Lains bate no Governo por utilização incorrecta da expressão transaccionáveis.
Respondi no Facebook, mas republico aqui:
Isso dos bens transaccionáveis é um simples palavrão que lhes saiu para a malta ter desculpa para não perceber a mensagem, pior é o conteúdo: num país onde nunca se soube o que é a industrialização, querem usar a escola para fazer a revolução industrial, a revolução verde e a revolução azul - nunca li nada desta, mas estou a referir-me às pescas ;) - E de preferência ainda acabam com o Estado e a Escola....
Estão mesmo a ver os professores de Informática, Contabilidade, Filosofia, História, etc. agora vão passar a dar aulas de metalurgia e metalomecânica, electricidade e energia, electrónica e automação, tecnologia dos processos químicos, construção e reparação de veículos a motor, etc.
Já estou com mais de 40 currículos, mas quando preciso de fazer a revisão do automóvel vou ao mecânico, e percebo de horta apenas o suficiente para saber escolher as alfaces, os tomates e os pepinos para fazer a salada. Tenham dó de mim.
É tão racional como passar turmas de a jovens a partir de 15 anos com um historial de insucesso escolar, de 15 para 25 alunos. Já com 15 aquilo parece o jardim zoológico, porque tem muita variedade, muitas aves raras! Sem dúvida terá racionalidade orçamental... Mas quando descobrirem outro buraco no BPN, na Madeira, nas PPP, etc. o dinheiro aparecerá logo.
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