Neste plano, não só é absolutamente imoral que comece por abrir excepções num banco onde é funcionário. Adianta o EXPRESSO que:
- Vítor Gaspar, que é funcionário do BdP e esteve durante vários anos no BCE, conhece bem as as regras. E seguiu-as à letra. EXPRESSO, 28/JAN/2012
Assim, que moralidade tem um homem para exigir austeridade ao país, quando se subtrai a si próprio e aos colegas do Banco da participação no mesmo desígnio? Está mesmo a dizer que a austeridade é apenas um eufemismo para os mais fortes imporem uma repartição do rendimento cada vez mais desequilibrada.
Já sabemos que os funcionários do BdP não são funcionários públicos, mas quando utilizam a sua independência para fazer uma interpretação das regras diferente da dos irlandeses e espanhóis, recordam-nos o exemplo de Vitor Constâncio, que como Governador do Banco Central de um país miserável também se sentia legitimado para ganhar mais que o presidente da Reserva Federal Americana.
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