Cotrim de Figueiredo deixou claro qual deverá ser o objecto da revisão constitucional. O folclore do preâmbulo pode manter-se, mas substantivamente, deve expurgar-se a Constituição de toda a organização económica que atribui ao Estado a obrigação de ser ele o prestador de serviços públicos.
Ontem, Ricardo Sá Fernandes mencionou o perigo da maioria de dois terços e eventuais revisões constitucionais à direita.
— Uma Página (@UmaPaginaSocial) May 19, 2025
Cotrim de Figueiredo acolhe bem a ideia e menciona a possibilidade de eliminar da Constituição o papel do Estado enquanto prestador de Serviços Públicos. pic.twitter.com/yBH43bfqg3
Para quem ainda não percebeu, para os liberais a educação e saúde são dois bens como quaisquer outros. Quem quiser, que os compre. O Estado não terá nenhuma obrigação de intervir na economia, pelo que bastará cobrar impostos mínimos para assegurar as funções de soberania, ou Estado polícia.
A Escola Pública e o Serviço Nacional de Saúde são os pilares do Estado-Providência, ou Estado Social... Na óptica socialista promovem a equidade, mas na perspectiva liberal constituem uma despesa pública desnecessária.
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