A política tinha como objectivo ajudar os mais carenciados, mas como teve apenas como objecto o computador, este tornou-se inútil... Ou melhor, adquiriu interesse para ser vendido no mercado, traduzindo-se então numa mais-valia não esperada.
Segundo o EXPRESSO (de hoje, 02/Maio/2009) o Magalhães encontra-se à venda na Feira da Ladra a 140 €.
Foi um dos cenários que eu tinha previsto numa aula de Economia, quando apresentei o precário do Magalhães como exemplo de formação dos preços em economia mista (combina elementos característicos das economias de mercado e das economias de direcção central):
- O custo depende das condições económicas das famílias, que se reflecte nos escalões da Acção Social Escolar (ASE) dos alunos:
- gratuito para os alunos do escalão A da ASE;
- 20 Euros para os alunos do escalão B da ASE;
- 50 Euros para os alunos não abrangidos pela ASE.
Comente a lógica implícita no preço estabelecido para o computador Magalhães pelo Governo, justificando a economia portuguesa como economia mista.
É o modelo português de chegar ao computador de 100 USD ;)
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