Os funcionários que recebam 2.000 euros, tem tido um corte de 3,5%, mas verão agora esse corte pode disparar para os 12%, passando a ser quase equivalente a dois subsídios. Os que recebam um vencimento superior, terão igualmente um corte de 12%, sem qualquer respeito pelo princípio da proporcionalidade. Este princípio foi criado para tornar a repartição do rendimento mais justa, o que se efectua entre nós através do IRS. Se o Governo utilizasse o IRS, estaria a respeitar minimamente a situação dos contribuintes. Sucede que o seu objectivo é sacrificar os funcionários públicos de nível intermédio, mas ao mesmo tempo dizer aos altos quadros da função pública que não os querem beliscar, porque sabem que quanto mais qualificados são, mais dificilmente serão substituídos.
A propaganda está tão bem montada, que este aumento efectivo e imoral de impostos é apresentado como corte da despesa ou poupança do Estado.
A ideia é que os funcionários intermédios não fazem falta nenhuma ao Estado, pois passarão o dia a falar ao telemóvel - como a imagem sugere - ou talvez no Facebook...
Para melhorar ainda a repartição do rendimento, não se faz nada para reaver os impostos daquelas que os decidiram pagar na Holanda, e ainda se lhes oferece um bónus no IRC.
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