tag:blogger.com,1999:blog-37515716347253177022024-03-07T03:35:35.051+00:00netodays - REFLEXÕES<br>
Advanced technology is indistinguishable from magicJosé Netohttp://www.blogger.com/profile/11896989034519733619noreply@blogger.comBlogger740125tag:blogger.com,1999:blog-3751571634725317702.post-27962442764609860562023-07-10T16:24:00.001+01:002023-07-10T16:40:55.358+01:00Retrato com 60+ anos<iframe src="https://www.facebook.com/plugins/post.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fcasinhavelhadosamigos%2Fposts%2Fpfbid02Ga9b8C3ZtiyVrq8btdn8FaApDGYQ4EqncZJnN2Bbizy1JL9qg7wyb1DLg4qiVqol&show_text=true&width=500" width="500" height="679" style="border:none;overflow:hidden" scrolling="no" frameborder="0" allowfullscreen="true" allow="autoplay; clipboard-write; encrypted-media; picture-in-picture; web-share"></iframe>José Netohttp://www.blogger.com/profile/11896989034519733619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3751571634725317702.post-55368560765422424912023-06-25T16:35:00.004+01:002023-06-25T16:56:43.313+01:00O maior risco da inteligência artificial é não haver suficiente<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAWqoRdekVZzike6mHoK4o8gXXaP_jwb6FK52KuKc6f5Xji1JbEa7veZILYg7mpdP7IWnd7mB564x7UGD656i0WSnCIyclva46ebZ1YoXopNPlFXr0FW03YOvelzgOmmSKgfSc7syPKsC4JvBnhtVXRV8EdKX4qG6Ingn2csL8IJY3lv9YoyExRL-2Yw/s1600/Hero-site-ChatGPT.png" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; clear: left; float: left;"><img alt="" border="0" data-original-height="250" data-original-width="393" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAWqoRdekVZzike6mHoK4o8gXXaP_jwb6FK52KuKc6f5Xji1JbEa7veZILYg7mpdP7IWnd7mB564x7UGD656i0WSnCIyclva46ebZ1YoXopNPlFXr0FW03YOvelzgOmmSKgfSc7syPKsC4JvBnhtVXRV8EdKX4qG6Ingn2csL8IJY3lv9YoyExRL-2Yw/s1600/Hero-site-ChatGPT.png"/></a></div>Resumo do texto de PEDRO DOMINGOS, Licenciado no IST, Professor na UNIVERSIDADE DE WASHINGTON, autor de “A REVOLUÇÃO DO ALGORITMO MESTRE”, <a href="https://docs.google.com/document/d/1ZqxPsvEewzgA54uh_cIyuS8Dn46cBfX65-SNQyw-67w/edit?usp=sharing" target="_blank">EXPRESSO, REVISTA E, 23/06/2023</a>.<br/><br/>
No texto, Pedro Domingos aborda os potenciais benefícios da inteligência artificial (IA) e enfatiza a importância de não se deixar levar pelo medo dos seus riscos, a fim de não perdermos a oportunidade única que ela nos proporciona.<br/><br/>
Domingos destaca que <b>os benefícios da IA são extraordinários e abrangem diversas áreas, como a cura de doenças, a gestão eficiente de cidades e do meio ambiente, a geração de riqueza e a realização de novas descobertas científicas. A capacidade da IA de processar grandes quantidades de dados e identificar padrões complexos pode levar a avanços significativos em campos como medicina, energia, transporte, entre outros</b>.<br/><br/>
O autor argumenta contra a visão apocalíptica de que a IA pode levar à extinção da humanidade, ressaltando que isso se baseia em <b>pressupostos equivocados</b>. Ele desmistifica a ideia de que os sistemas de IA possuem características humanas, como emoções, desejos e consciência. Na realidade, os algoritmos de IA são sequências de instruções programadas pelos humanos e executadas pelos computadores.<br/><br/>
Domingos defende que <b>o alarmismo em torno dos riscos da IA está focado principalmente nos algoritmos de aprendizagem automática, mas argumenta que esses sistemas são regidos por objetivos fixos estabelecidos por humanos.</b> Eles procuram maximizar o envolvimento em redes sociais ou minimizar erros de previsão, por exemplo, e não têm a capacidade de evoluir de forma arbitrária para se tornarem malévolos.<br/><br/>
O autor destaca ainda que <b>a IA pode contribuir para combater a desinformação <i>online</i></b>, detectando e filtrando conteúdos falsos. Embora existam preocupações sobre a manipulação humana por meio da IA, Domingos argumenta que <b>os humanos são mais capazes de manipular os sistemas de IA do que o contrário</b>. Ele afirma que a inteligência humana e a capacidade de discernimento são fundamentais na detecção e resposta à desinformação.<br/><br/>
Quanto aos enviesamentos e discriminação associados à IA, Domingos aponta que muitas vezes ocorre confusão entre correlação e causalidade. Ele argumenta que as diferenças de resultados em sistemas de IA podem refletir realidades sociais e não necessariamente enviesamentos. Ele defende que <b>a IA oferece uma oportunidade única para combater esses enviesamentos e discriminações, uma vez que os algoritmos não possuem predisposições relacionadas a sexo, raça ou outros fatores</b>.<br/><br/>
O autor aborda ainda a questão da privacidade, destacando que <b>a publicidade direcionada proporcionada pela IA não é prejudicial aos utilizadores, mas sim um benefício para todos os envolvidos</b>. Ele argumenta que a publicidade direcionada permite que os utilizadores desfrutem de serviços valiosos sem custos diretos, enquanto as empresas obtêm receitas por meio dos anunciantes.<br/><br/>
Em suma, Pedro Domingos defende que a IA possui uma série de benefícios extraordinários em diversas áreas da sociedade. Ele destaca a importância de compreendermos corretamente as características e limitações da IA, a fim de aproveitar suas vantagens sem cair no medo irracional de seus riscos.
José Netohttp://www.blogger.com/profile/11896989034519733619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3751571634725317702.post-1270510688022909862023-04-25T19:40:00.001+01:002023-04-25T19:40:05.402+01:0049 anos<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRDLSN3lfwqSqkEsl2HfehIDdzelNzAJL8AAJMIv70LcI1eEGVPWK8H1PhCYw-o5AojP8guL7Uy32xlr_oNYgBginy3DM7nUR8VTIv-TlRpHm29Acv8Smvq6Yh9TdSGKnNY63E4RehK5fNt3colSb1oKINXtq0TGtTNgEysfRxCOG8hd9oisHcxlQ/s620/Cravo_murcho.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="500" data-original-width="620" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRDLSN3lfwqSqkEsl2HfehIDdzelNzAJL8AAJMIv70LcI1eEGVPWK8H1PhCYw-o5AojP8guL7Uy32xlr_oNYgBginy3DM7nUR8VTIv-TlRpHm29Acv8Smvq6Yh9TdSGKnNY63E4RehK5fNt3colSb1oKINXtq0TGtTNgEysfRxCOG8hd9oisHcxlQ/s400/Cravo_murcho.jpg"/></a></div>José Netohttp://www.blogger.com/profile/11896989034519733619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3751571634725317702.post-75300280763010328972023-04-24T20:52:00.007+01:002023-04-24T23:46:01.173+01:00A desresponsabilização geral<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhw3onzIpzj_MSwgxEFCZAqkOJbblW0TvXYsjPF8YjtmwhEGn14F4s5kaeL-rDI348L_cKETpkvXg0YT7aOUpngzy_lmtt82-qMkMJw3KQhcybFrAfU41RwWvNV0bMFP9QdB7m_KfweKFYyAxU4SDNRL0YqUIFNVtCbo2vdHGLBCO2Na_Stumwk9Ug/s72/mec.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; clear: left; float: left;"><img alt="" border="0" width="320" data-original-height="72" data-original-width="72" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhw3onzIpzj_MSwgxEFCZAqkOJbblW0TvXYsjPF8YjtmwhEGn14F4s5kaeL-rDI348L_cKETpkvXg0YT7aOUpngzy_lmtt82-qMkMJw3KQhcybFrAfU41RwWvNV0bMFP9QdB7m_KfweKFYyAxU4SDNRL0YqUIFNVtCbo2vdHGLBCO2Na_Stumwk9Ug/s320/mec.jpg"/></a></div>Miguel Esteves Cardoso, escreveu <a href="https://www.publico.pt/2023/04/24/opiniao/cronica/desresponsabilizacao-geral-2047186" target="_blank">hoje do Público</a>, um artigo onde <b>responsabiliza as redes sociais pelo estado a que chegámos, como se o “estruturalismo dos anos 60” fosse melhor.</b> Cumpre-me defender as redes sociais como conquista de Abril.
<br><br>
A liberdade conquistada em Abril permite-me escolher o que leio, mas infelizmente não consigo mudar quase mais nada.<br><br>
<b>Em 1960 as elites viviam tranquilas,</b> dos escribas aos professores particulares, dos médicos para os ricos aos políticos que nem precisavam de ser vigaristas...<br><br>
Cerca de metade da população nem sabia ler, a escolaridade obrigatória ia até à 4ª classe na letra da lei, mas muitas crianças abandonavam a escola antes de completar esses quatro anos, devido a factores como pobreza, falta de rede escolar e desigualdade social.<br><br>
Em 1960, a assistência médica em Portugal abrangia apenas uma parte limitada da população. A maioria dos serviços de saúde era prestada pelo Estado, mas o acesso aos cuidados de saúde era bastante limitado, especialmente para as pessoas que viviam em áreas rurais e para as famílias mais pobres. Na época, a maioria das pessoas em Portugal dependia de médicos privados ou de instituições de caridade para obter assistência médica.<br><br>
A taxa de natalidade era elevada, porque cada mulher em idade fértil tinha em média 4,5 filhos! Mas muitas crianças morriam, pois a taxa de mortalidade infantil era de cerca de 75 mortes por 1000 nados-vivos. Mas estes valores são apenas médias, porque nas famílias mais pobres nasciam e morriam muitos mais. A assistência médica no parto era um luxo reservado aos privilegiados, os outros podiam morrer ou ficar fodidos para o resto da vida. <br><br>
<b>Agora, com as redes sociais é uma chatice!</b> Sabe-se quantos kms as grávidas fazem por as maternidades encerrarem. Os médicos podem ser incomodados por negligência. Os professores têm que aguentar as crianças até aos 18 anos, que os pais depositaram nas escolas, para fazerem a sua vida. Os escritores não conseguem vender livros, porque todos escrevem.
Vemos, ouvimos e lemos. Sabemos que pelo Índice de Percepção da Corrupção de 2022, Portugal com 62 pontos, ficou no 33º lugar num ranking de 180 países. Está bem no fundo da UE, junto a Israel, Coreia do Sul, Lituânia, Botsuana e Cabo Verde. Bela companhia!<br><br>
Os políticos não são incomodados. Mesmo os criminosos, contam com tribunais desenhados para arrastar os processos <i>sine die</i>.<br><br>
Os partidos que nos tem governado, vão alternando entre si a condução da mesma política, mas nenhum eleitor se sente responsabilizado por irmos sendo levados para o abismo.<br><br>
<b>O meu 25 de Abril seria o caminhar para uma sociedade onde deixassem de existir “azares sociais”, mas o agravamento das desigualdades indica que estamos a ir no sentido oposto.</b><br><br>
<ul><li> (...) os presidentes executivos (CEO) das empresas cotadas no índice PSI (antigo PSI20) viram as suas remunerações aumentar 47%. Já o vencimento médio bruto anual dos trabalhadores recuou 0,7% no mesmo período. Contas feitas, entre 2012 e 2022 o fosso salarial (pay gap) entre as remunerações dos CEO das empresas cotadas e o vencimento médio bruto anual dos funcionários que empregam acentuou-se. Se em 2012 os líderes destas empresas ganhavam, em média, 20 vezes mais do que os seus trabalhadores, no ano passado auferiram 36 vezes mais. E há mesmo casos em que o salário de 186 trabalhadores não chega para pagar o do seu CEO.<br>
<a href="https://leitor.expresso.pt/semanario/semanario2633/html/economia/emprego/ceo-do-psi-ganham-36-vezes-mais-do-que-os-trabalhadores" target="_blank">EXPRESSO (Assinantes)</a>, 14 de Abril de 2023.</li></ul>
José Netohttp://www.blogger.com/profile/11896989034519733619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3751571634725317702.post-36463101847545904422023-01-04T01:37:00.011+00:002023-04-23T01:46:06.000+01:00Notas de 3 de Janeiro<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7qP9ECldVs4QQvM7CYgAz7YEe-iKzvwAVgICKAPezF0kHMQ0bi7Go6cO6oSVAPAlsSdeh6vnGA41DzgBIIL9YCQHWgEwX4iH-ER-bMF3oCBrOtmIP5SWDXDirATYH3h--4Wm9pdIB30JtdcZDDy_geeZQ-3U30Ai-KTVl90vi5c28q1touOFYDnM/s320/ken-sprague-fish.png" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; clear: left; float: left;"><img alt="" border="0" width="320" data-original-height="303" data-original-width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7qP9ECldVs4QQvM7CYgAz7YEe-iKzvwAVgICKAPezF0kHMQ0bi7Go6cO6oSVAPAlsSdeh6vnGA41DzgBIIL9YCQHWgEwX4iH-ER-bMF3oCBrOtmIP5SWDXDirATYH3h--4Wm9pdIB30JtdcZDDy_geeZQ-3U30Ai-KTVl90vi5c28q1touOFYDnM/s320/ken-sprague-fish.png"/></a></div>Quando cheguei à escola, informei-me da greve junto a três colegas que estavam na paragem do autocarro. “Greve! Qual greve? Na nossa escola ninguém está em greve”, disseram. <br/><br/>
Já na sala professores, os colegas sabiam da greve, mas reservariam a sua participação para outros dias em que a sua falta fosse mais sentida, ou justificavam a sua estratégia. Por exemplo, quem tenha sempre a mesma turma ao primeiro tempo, não deve faltar sempre a esses alunos.<br/><br/>
Todos sabemos que <b>as três palavras “não há dinheiro” são a verdadeira política de repartição do Governo e dos anteriores.</b> Esta política de rendimentos está a ser ajudada pela inflação, porque quando os preços sobem mais que os salários, o poder de compra do trabalho cai, em benefício dos lucros, agravando a iniquidade. Mais ainda, os escândalos desta maioria absoluta só vieram dar-nos mais razão.<br/><br/>
Havia uma vez uma tartaruga que estava sendo aquecida numa panela. A tartaruga estava muito cansada e confortável na água quente, então decidiu ficar onde estava e deixar-se aquecer. Enquanto isso, a panela começou a ferver cada vez mais e quando a tartaruga se deu conta de que estava em perigo, tentou sair da panela, mas era tarde demais. Foi cozida porque se deixou ficar na panela por muito tempo e não tomou medidas para evitar o perigo.<br/><br/>
<b>Eu optimista, acredito que cada um encontrará a sua forma de participar na luta,</b> que num contexto de fragilização do Governo, poderá ser vitoriosa. Eu pessimista (...) Confesso que já não sei bem o que fazer, mas certamente que é importante preservar a saúde física e mental.<br/><br/>
José Netohttp://www.blogger.com/profile/11896989034519733619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3751571634725317702.post-38114218119719840792022-06-12T18:05:00.013+01:002022-06-13T01:40:40.854+01:00#Ser_responsável – Uma leitura de Mark Manson's 3 Rules for Life<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://youtu.be/brUUb5-LZKU" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; clear: left; float: left;"><img alt="" border="0" data-original-height="177" data-original-width="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvfLfa4pJkpvL1jk39kfUHWNiC9afHWCb3SpTP1nHkZ8JrKUopt61i7Co_8Jx-iN7HA_XSb3K8GqbpV12gYQTe3TIP1Aq4aWEBPbBsZmKVVNLEqpBIiMXgKY9p-NuqHrlONo8cL8LGxi-fmsI0kK1d3GxN4-fUZdBSll9kFQ96RlLvOpKpCtDHTlA/s1600/mark-manson300.png"/></a></div>
<b>Responsabilidade pessoal</b> É dar o passo 'radical' para a responsabilidade total (100%) por tudo o que vemos, sentimos, pensamos e fazemos. A partir dessa crença fundamental, recuperamos nosso poder e plantamos as sementes da nossa própria transformação, maturidade e, finalmente, liberdade interior.<br /><br />
<b>Aceitação radical</b>. É quando paramos de lutar contra a realidade, deixando de responder com comportamentos impulsivos ou destrutivos quando as coisas não estão correndo do modo dessejado, e deixamos de lado a amargura que só nos pode manter presos num ciclo de sofrimento.<br /><br />
<b>Responsabilidade pelo desenvolvimento.</b> Aprender a melhorar e ser mais maduro começa com o conhecimento do que realmente valorizamos. Ser adulto significa manter seus valores, mesmo quando não são populares ou não nos beneficiam.
José Netohttp://www.blogger.com/profile/11896989034519733619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3751571634725317702.post-92207211154515714092021-04-25T17:44:00.007+01:002021-04-30T23:44:40.069+01:00Isto é gozar com quem trabalha, Sócrates by RAPRAP, Ricardo Araújo Pereira, explicou no Domingo, 18/Abril, como José Sóccrates e o sistema têm gozado connosco. Esta publicação é a minha forma de celebrar o 25/4, enquanto aguardo pelo episódio desta noite.<br />
<br />
<blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">RAP explica como Sócrates e o sistema gozam connosco. Versão alargada em <a href="https://t.co/m5CCEMp6Uh">https://t.co/m5CCEMp6Uh</a> <a href="https://t.co/QpoteZbZNW">pic.twitter.com/QpoteZbZNW</a></p>— José Neto (@netodays) <a href="https://twitter.com/netodays/status/1386370212816117763?ref_src=twsrc%5Etfw">April 25, 2021</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>
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<b>Adenta</b><br/>
A versão alargada foi removida do Youtube, porque violava os direitos de autor ;) <i>Sorry!</i>José Netohttp://www.blogger.com/profile/11896989034519733619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3751571634725317702.post-88859167695963095912021-04-12T00:28:00.006+01:002021-04-12T01:25:31.422+01:00O contributo dos banqueiros para a economia<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4UiXcix28-h2trtAMqy6P4iFyBIUUOajBTX4T2Sx_5b57aFpwfD3Lpbd4_KDwtYYad_kbhx-AgTSvPqogAKL03ewPV12Rf6Q_koBEdX82CUtysAZRBeFsG-ft8VsiAgGx-L3_85hSkgM/s0/ddt-ricardo-salgado.jpg" style="clear: left; display: block; float: left; padding: 1em 0px; text-align: center;"><img alt="" border="0" data-original-height="246" data-original-width="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4UiXcix28-h2trtAMqy6P4iFyBIUUOajBTX4T2Sx_5b57aFpwfD3Lpbd4_KDwtYYad_kbhx-AgTSvPqogAKL03ewPV12Rf6Q_koBEdX82CUtysAZRBeFsG-ft8VsiAgGx-L3_85hSkgM/s0/ddt-ricardo-salgado.jpg" /></a></div>Porque é que a Justiça defende os poderosos? <br /><br />
O Sócrates era um rapaz de recados ao serviço dos poderosos, e no fim da estória ainda irá para trás das grades. Mas os poderosos safaram-se todos. Designadamente Ricardo salgado, o dono disto tudo (DDT), que logo após a “saída limpa” em 2014, nos fez recuar imediatamente ao défice de 2011,... desgraçando por muitos anos a nossa vida, sai quase incólume, apenas pronunciado por um crime de abuso do poder. <br /><br />
<b>A Justiça encontra-se ao serviço da sociedade e da economia.</b> Alguém já explicou que o contributo dos banqueiros para a economia e muito maior que o dos ciclistas, e dos pés-descalços, por maioria de razão. <br /><br />
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEn0nbfiG1VBpj2M5i2RCbAycKa12XsF0Wfie3APaRGZ4I5rmvgxshbLiB1q0j_7FHuFtT8ZVX8CduogHK1N9N0QTYb63CBF7oFDh4SwD2omSLBz65QD-y6tnlgesNap6S9p66Zzc6cOE/s0/contributo-do-banqueiro-vs-ciclista-pib.png" style="display: block; padding: 1em 0px; text-align: center;"><img alt="" border="0" data-original-height="615" data-original-width="926" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEn0nbfiG1VBpj2M5i2RCbAycKa12XsF0Wfie3APaRGZ4I5rmvgxshbLiB1q0j_7FHuFtT8ZVX8CduogHK1N9N0QTYb63CBF7oFDh4SwD2omSLBz65QD-y6tnlgesNap6S9p66Zzc6cOE/w400-h266/contributo-do-banqueiro-vs-ciclista-pib.png" width="400" /></a></div>
<br /><br />
<b>Nos países ricos, a justiça funciona de outra maneira.</b> São outras sociedades, outras economias. Aqui, no fundo da Europa ocidental, é o que temos.José Netohttp://www.blogger.com/profile/11896989034519733619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3751571634725317702.post-25843081836840378832021-04-10T22:40:00.006+01:002021-04-11T23:54:27.330+01:00Sócrates, um corrupto que nos condena<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjA68ZE1TOECw7XiACihe-Q2jQEArXVsMf1oiXnICuWD5CHnTpeqM9UFHqTvF99YmxleYX33ZCbvQnEy_4P1Jt3BjW9Q6XSnP25O9P_yimR0A64ZCrdOEU44d1s5t8Ta2mQef_Y7e7soXk/s0/socrates5.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; clear: left; float: left;"><img alt="" border="0" data-original-height="143" data-original-width="216" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjA68ZE1TOECw7XiACihe-Q2jQEArXVsMf1oiXnICuWD5CHnTpeqM9UFHqTvF99YmxleYX33ZCbvQnEy_4P1Jt3BjW9Q6XSnP25O9P_yimR0A64ZCrdOEU44d1s5t8Ta2mQef_Y7e7soXk/s0/socrates5.jpg"/></a></div>Na escola, a classificação dos alunos deve ser independente do professor, e <b>na justiça a decisão também deveria ser independente do juiz</b>. Agora todos sabemos que o Alexandre dá um resultado e o Ivo dá outro, o que descredibiliza a Justiça, dá uma péssima imagem de Portugal no exterior e vem alimentar o <b>populismo.</b><br/><br/>
Mesmo humilhando os colegas, o Ivo Rosa deu como <b>provado que Sócrates é corrupto,</b> mas livrou-se de muitos crimes porque prescreveram. Se tivesse roubado uma galinha seria feita justiça. Este cenário é <b>ideal para dar razão aos países que sempre se têm oposto à mutualização da dívida</b> e para o crescimento do Chega! Como sou dos que pagam impostos, sem engenharia financeira, só não sei se irei pagar mais impostos por causa do Sócrates, ou dos seus ministros, que o como o Ivo explicou ontem <b>tinham “autonomia nas suas decisões”... e muitos deles continuam no Governo</b> do Costa, a começar pelo próprio.José Netohttp://www.blogger.com/profile/11896989034519733619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3751571634725317702.post-82738638947853668972021-03-03T16:24:00.005+00:002021-03-03T16:43:44.127+00:00Para que servem os links?<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHG6e5CqEcsfgc9zVwuZidi6Mt5ThgkKTINJ2aZLYAfRlToLK5PpsQ5lvQ_WNJUy5LS_-qppW6k-wjLjHoihb_zg-nzTtREBfWrH2YfHhcNKAt8_sP7LmFJLO0nLbW3DXbWxB6TTrEIdE/s0/vera-ramalho.gif" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; clear: left; float: left;"><img alt="" border="0" data-original-height="302" data-original-width="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHG6e5CqEcsfgc9zVwuZidi6Mt5ThgkKTINJ2aZLYAfRlToLK5PpsQ5lvQ_WNJUy5LS_-qppW6k-wjLjHoihb_zg-nzTtREBfWrH2YfHhcNKAt8_sP7LmFJLO0nLbW3DXbWxB6TTrEIdE/s0/vera-ramalho.gif"/></a></div>Os <i>links</i>, ou ligações, são um elemento básico da <a href="https://www.w3.org/">World Wide Web</a>, permitindo <b>associar ideias</b>, de textos escritos em diferentes locais. Assim, não há necessidade de copiar para <a href="http://esgamabarros.pt/gbarros/ser-pai-mae-de-um-adolescente-em-plena-pandemia/">um lugar</a> o que esteja <a href="https://www.publico.pt/2021/02/26/impar/noticia/pai-adolescente-plena-pandemia-1952267">noutro</a>. Ensinar isto aos alunos é muito difícil, porque lhes dá jeito tentar fintar os profs, com <i>copy/paste</i>, mas outras vezes não entendo.... <br /><br />
A escola deveria promover exemplarmente o <i><a href="https://docs.google.com/presentation/d/18fb-1y2JXwoRhBpMo7h6rKtNoQ6aFddYhG5Yj8mhtPg/edit?usp=sharing">fair use</a></i>.José Netohttp://www.blogger.com/profile/11896989034519733619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3751571634725317702.post-61630253423055602522021-02-02T04:11:00.008+00:002021-02-02T04:11:44.683+00:00Ensinar vs. Interagir - RAPRir é o melhor remédio, quando toda a gente inventa Ciências da Educação. <br /><br />
<blockquote class="twitter-tweet"><p lang="es" dir="ltr">Ensinar vs. Interagir <a href="https://twitter.com/hashtag/rap?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#rap</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/escola?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#escola</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/educa?src=hash&ref_src=twsrc%5Etfw">#educa</a> <a href="https://t.co/rystTFsjae">pic.twitter.com/rystTFsjae</a></p>— José Neto (@netodays) <a href="https://twitter.com/netodays/status/1356448446597758981?ref_src=twsrc%5Etfw">February 2, 2021</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>
José Netohttp://www.blogger.com/profile/11896989034519733619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3751571634725317702.post-4521469425717574742020-06-26T08:45:00.004+01:002020-06-26T08:58:49.713+01:00Heróis de bata branca vs. Trabalho indiferenciado<br />
<iframe src="https://www.facebook.com/plugins/post.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fjose.neto%2Fposts%2F10217947109929212&show_text=true&width=552&height=448&appId" width="552" height="448" style="border:none;overflow:hidden" scrolling="no" frameborder="0" allowTransparency="true" allow="encrypted-media"></iframe>José Netohttp://www.blogger.com/profile/11896989034519733619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3751571634725317702.post-62379181687790964062020-04-09T05:53:00.001+01:002020-06-26T08:59:14.453+01:00COVID19 - Portugal CT #4<iframe src="https://docs.google.com/spreadsheets/d/e/2PACX-1vQwYrb0v2EN0S5IZNdfMxKHYFVzRiCcmqH8pCKyJHxaXGQnvOTr_VT7tPMwzyrZZ4vSktceoNDl4pko/pubchart?oid=962515613&format=interactive" width="600" height="371"></iframe>José Netohttp://www.blogger.com/profile/11896989034519733619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3751571634725317702.post-45960387694312338942019-09-22T03:20:00.000+01:002019-09-23T01:14:08.664+01:00Opinião honesta sobre as soluções para a escassez de alimentos no resto do mundo?<br />
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8U0d0Y_N88x4NwBryr4EiG1XPB4dvVwzubCvcj6CXj897GgSPbEB7hi-wnsvswe1rycbkS12GCyP1zpUU3QLZeUbqAc8a2R4rH3zznZ-VVMSdP5HkRBQBN-hAXUSFNmQutD2jR1hH4PI/s1600/onu-vector-logo.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="400" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8U0d0Y_N88x4NwBryr4EiG1XPB4dvVwzubCvcj6CXj897GgSPbEB7hi-wnsvswe1rycbkS12GCyP1zpUU3QLZeUbqAc8a2R4rH3zznZ-VVMSdP5HkRBQBN-hAXUSFNmQutD2jR1hH4PI/s200/onu-vector-logo.png" width="200" /></a></div>
Uma pesquisa mundial foi realizada pela ONU. A única
pergunta colocada foi: "Por favor, poderia dar sua opinião honesta sobre
as soluções para a escassez de alimentos no resto do mundo?" </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A pesquisa foi um enorme fracasso ... </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em África, eles não sabiam o que "comida"
significava. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Na Europa Oriental, eles não sabiam o que
"honesto" significava. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Na Europa Ocidental, eles não sabiam o que
"escassez" significava. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Na China, eles não sabiam o que "opinião"
significava. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No Oriente Médio, eles não sabiam o que "solução"
significava. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Na América do Sul, eles não sabiam o que "por
favor" significava. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E nos EUA eles não sabiam o que "o resto do mundo"
significava.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fonte: <a href="https://hindumommy.wordpress.com/2006/12/27/would-you-please-give-your-honest-opinion-about-solutions-to-the-food-shortage-in-the-rest-of-the-world/" target="_blank">Hindu Mommy</a>.</div>
José Netohttp://www.blogger.com/profile/11896989034519733619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3751571634725317702.post-60540720250364295352019-08-06T17:11:00.000+01:002019-08-06T17:22:14.289+01:00A corrupção apodreceu o regimeNestes dias discutiu-se a questão das <a href="https://www.google.com/search?q=golas+antifumo&oq=golas+antifumo&aqs=chrome..69i57.1687j0j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8">golas antifumo</a> e a <a href="https://www.google.com/search?q=lei+das+incompatibilidades&oq=lei+das+incompatibilidades&aqs=chrome..69i57j0l4.9151j0j9&sourceid=chrome&ie=UTF-8">lei das incompatibilidades</a>. <b>Brevemente surgirão novas polémicas, que farão esquecer estas.</b> Aqui se deixam alguns destaques para que não se esqueçam os <b>problemas estruturais</b>, que estão da origem das notícias que nos adormecem todos os dias. Sem encarar de frente a corrupção (<a href="http://www.inteli.pt/pt/go/sni">Sistema Nacional de Integridade</a>), sem um Estado forte que nos proteja da ganância dos poderosos, os “novos” casos jamais deixarão de surgir.<br />
<br />
Porque é que <b>políticos e titulares de cargos públicos estão a intervir cada vez mais na economia real do país e a criarem oportunidades de mercado a empresas amigas que nunca teriam nenhuma viabilidade</b> em termos económicos, financeiros, ou à luz das regras da boa gestão? (JGF, 00:50)<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/ncpSM4kwvyA" width="560"></iframe></div>
<br />
<br />
Nós não temos cultura empresarial, prevalecendo <b>a cultura portuguesa que não fomenta a meritocracia, mas o amiguismo</b>. Não pomos à frente dos interesses particulares, os interesses da sociedade, de Portugal. (EC, 02:40)<br />
<br />
<b>Os políticos tem três objectivos:</b> 1º manterem-se no poder; 2º terem muitos apaniguados a quem dão empregos; e 3º muitos financiadores a quem dão negócios. (PM, 09:40)<br />
<br />
Um prejuízo com os incêndios superior a 0,8% do PIB dispara automaticamente as <b>ajudas comunitárias</b>. (ACP, 18:50)<br />
<br />
Aplicar a lei das incompatibilidades aos quatro ou cinco políticos hoje falados levanta um <b>problema de regime.</b> É que <b>observando as ligações dos outros e aplicando-se-lhes a mesma lei, 50% dos políticos ficariam na cadeia.</b> (ACP)<br />
<br />
Precisamos de <b>mecanismos de verificação</b> porque os casos de incompatibilidade existem no concreto, não em termos abstractos. Em Portugal existem leis para tudo, mas não existem mecanismos de verificação para nada. (JPB, 27:40)<br />
<br />
Porque é que nós compramos máscaras antifogo que se derretem na cara das pessoas, pagas a mais do dobro do preço? (...) Será um <b>militante fiel do Partido Socialista que consegue receber um lucro brutal na sua empresa e posteriormente reencaminhar boa parte deste para o partido, financiando-o ilegalmente?</b> (JPB, 29:40)<br />
<br />
<b>A melhor liderança funciona pelo exemplo.</b> Quando António Costa pede um parecer à PGR, sobre uma lei que ele próprio fez, sobre uma lei que é linear, e o vice-PM vem dizer que a lei não é para se levar a sério, não é para ser lida de forma textual, <b>não podemos pedir à sociedade que actue de forma diferente.</b> Portanto, vamos exigir o quê à Protecção Civil? (EC, 35:00) (...) <b>O que interessa é o silêncio. O que interessa é arranjar já outro caso a seguir,</b> para a população, os jornalistas, os programas de televisão esquecerem essa matéria e passarem à próxima. <br />
<br />
O <b>populismo</b> é inevitável quando a sociedade é corrupta (ACP,54:20)
José Netohttp://www.blogger.com/profile/11896989034519733619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3751571634725317702.post-32839980578674994792019-07-26T01:48:00.001+01:002019-07-26T02:00:09.648+01:00Saudades das sicofânticas injectivas do RAP
Ainda as férias não começaram, e já tenho saudades do RAP.<br />
<div style="text-align: center;"><iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/Ibh9EaYbKgI" width="560"></iframe></div>
<br />
Como te atreves, descendente de meretriz, a formular ultrajantes labéus sobre a minha pessoa? Mete teus ignomiosos turpilóquios na tua imunda cloaca! Leva teus excrementícios remoques para o charco de pulhice onde chapinhas badalhocamente.
<br /><br />
O RAP fez-me assistir à TV, apesar da colecção se encontrar na Internet. <a href="https://tvi24.iol.pt/gentequenaosabeestar">#gentequenaosabeestar</a>José Netohttp://www.blogger.com/profile/11896989034519733619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3751571634725317702.post-19111472499972116882019-06-17T02:36:00.000+01:002019-06-17T02:36:32.942+01:00Pessoa normal <blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Definição de PESSOA NORMAL: Tem emprego, casou-se, teve filhos, fartou-se de passar o Natal em família, divorciou-se, procura o amor da sua vida no Facebook. <a href="https://t.co/NLhZLCH01s">pic.twitter.com/NLhZLCH01s</a></p>— José Neto (@netodays) <a href="https://twitter.com/netodays/status/1140339524624629760?ref_src=twsrc%5Etfw">June 16, 2019</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>
José Netohttp://www.blogger.com/profile/11896989034519733619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3751571634725317702.post-23417781541306354072018-07-25T13:37:00.002+01:002018-07-25T13:37:52.537+01:00É legítimo um professor ficar a ocupar uma vaga até aos 70 anos?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQcaFqug439nWYFZ78tsbLojSHlcqRvNKirNVhHhZhEGPYR3Mc_FA1TLrcOmdKL2nBfKXKH0aTeImHei0KeQVfuWacXe9Mxv93vGp3X8PCCzK-sQF4M6hr95BGTBWNYzmaskRRKlGslwc/s1600/idosos-usando-portatil.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQcaFqug439nWYFZ78tsbLojSHlcqRvNKirNVhHhZhEGPYR3Mc_FA1TLrcOmdKL2nBfKXKH0aTeImHei0KeQVfuWacXe9Mxv93vGp3X8PCCzK-sQF4M6hr95BGTBWNYzmaskRRKlGslwc/s1600/idosos-usando-portatil.jpg" data-original-width="300" data-original-height="258" /></a></div>A idade normal de acesso à pensão por velhice encontra-se actualmente nos 66 anos, mas legalmente um professor poderá ocupar a vaga no quadro até aos 70. Aqui se explica porque <b>podem, mas não devem</b>.<br><br>
Este texto foi pensado tendo em mente algum colega que manifeste interesse em continuar a ocupar a vaga na escola, para além da idade de acesso à aposentação sem penalizações, quando já atingiu o nível remuneratório mais elevado. Não está em causa o mérito do trabalho desenvolvido, mas se a escola abrir este precedente muitos outros poderão sentir-se tentados a seguir o exemplo, <b>dificultando o rejuvenescimento dos quadros, um imperativo da profissão unanimemente aceite.</b> <br><br>
É oportuno recordar que muitos colegas têm ao longo de toda a carreira desfrutado do privilégio de escolher horários em primeiro lugar, mantendo-se relativamente abrigados das mutações que o ensino tem sofrido, pois permanecem dezenas de anos a fazer o mesmo, enquanto os mais jovens são forçados a adaptar-se às constantes novidades, introduzidas frequentemente sem qualquer estudo prévio, e substituídas sem avaliação.<br><br>
Acresce que entendem ter chegado a uma posição que sabem confortável pelo mérito, <b>esquecendo convenientemente o contexto histórico de desenvolvimento da profissão docente.</b> Designadamente, aqui é importante sublinhar a rápida aceleração do ritmo de crescimento da procura escolar, posteriormente ao 25 de Abril, que forçou o sistema de ensino à abertura de centenas de escolas e de milhares de vagas nos quadros. Este movimento foi particularmente expressivo no ensino secundário, que saltou de apenas 40 mil alunos matriculados em 1973, para 477 mil em 1996, decrescendo até à crise financeira (conferido no PORDATA, em <a href="https://www.pordata.pt/Portugal/Alunos+matriculados+no+ensino+secund%C3%A1rio+total+e+por+modalidade+de+ensino-1042">https://www.pordata.pt/Portugal/Alunos+matriculados+no+ensino+secund%C3%A1rio+total+e+por+modalidade+de+ensino-1042</a>).<br><br>
Assim, os <i>baby boomers</i> foram rapidamente absorvidos pelo sistema, em resultado do dinamismo da oferta escolar, beneficiando de um período de 23 anos em que a procura do ensino secundário cresceu, em média, a 11,4% ao ano. Enquanto estes foram ocupando lugares e exercendo cargos em vagas que encontraram vazias, simultaneamente encerraram as vagas aos professores que nasceram após os anos 60.<br><br>
Quando os primeiros <i>baby boomers</i> atingiram a idade de reforma, o país vivia em austeridade, expressa no Programa de Assistência Económica e Financeira, com dolorosas restrições impostas às escolas, de tal modo severas que nenhum professor terá tido coragem para pensar em continuar a ocupar a vaga após atingida a idade de reforma. <b>Apesar da propaganda política actualmente louvar o crescimento económico, a crise no emprego docente aconselha os que já beneficiaram extensivamente da explosão do ensino secundário, a serem mais contidos nas suas ambições.</b> Mesmo que estas tenham enquadramento legal, dado o contexto, não serão sentidas como legítimas pelos colegas, e certamente iriam comprometer a tranquilidade que os professores aposentados merecem.José Netohttp://www.blogger.com/profile/11896989034519733619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3751571634725317702.post-80179117942778907072018-04-25T22:42:00.001+01:002018-04-25T22:42:57.473+01:0025 de Abril Sempre!<iframe src="https://www.facebook.com/plugins/post.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fjose.neto%2Fposts%2F10212023101192696&width=500" width="500" height="614" style="border:none;overflow:hidden" scrolling="no" frameborder="0" allowTransparency="true" allow="encrypted-media"></iframe>José Netohttp://www.blogger.com/profile/11896989034519733619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3751571634725317702.post-40695629109755162012018-02-07T02:39:00.000+00:002018-02-07T03:06:55.101+00:00A Escola Gama Barros é a única do concelho que acrescenta valor à escolaridade dos pais27 de Agosto de 2001 foi considerado “<b>dia histórico</b>” no editorial do jornal PÚBLICO, pela realização em Portugal de um trabalho semelhante ao que tinha sido novidade em França, em Setembro de 1980, com a publicação no <i>Figaro Magazine</i> de um estudo de <i>Robert Ballion</i> qualificado como “<b>documento impublicável</b>” (<i>Derouet</i>, 1992). Após vários requerimentos apresentados pela imprensa, a Comissão de Acesso aos Dados da Administração Pública obrigou a tutela a divulgar as classificações internas e externas dos alunos do 12º ano. <br><br>
Uma vez que o PÚBLICO recebeu a informação em bruto, e o Ministério da Educação sublinhou que não era política sua elaborar <i>rankings</i>, houve que proceder ao tratamento dos mais de 460 mil resultados dos exames nacionais do 12º ano de acordo com <b>critérios simples, claros e, na medida do possível, justos</b>. O PÚBLICO considerou justa a ordenação das escolas pela <b>média</b> obtida em exame pelos alunos internos. A lógica implícita é que uma vez que as provas de exame são as mesmas, os seus resultados são directamente comparáveis, desde que o número de alunos seja suficientemente significativo. Esta cientificidade é no mínimo duvidosa, e já que os dados teriam de ser publicados, no ano lectivo seguinte o ME encomendou um estudo para a sua divulgação. Assim, em 2001/02 a imprensa não construiu qualquer <i>ranking </i>de escolas, limitando-se a publicar e discutir a proposta de seriação apresentada pelo ME. <br><br>
Para realizar a proposta de seriação das escolas o ME encomendou o trabalho a uma equipa da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da UNL, dirigida pelo professor Sérgio Grácio. Este estudo pretendia ordenar as escolas pela parte da classificação dependente do trabalho efectivamente realizado nas mesmas, referido como <b>contributo das escolas</b>. Admitia-se que outra parte muito significativa das classificações é determinada pelo ambiente socioeconómico em que a escola vive, e uma vez que é determinada por condições exteriores à escola não deve reflectir-se na sua seriação. É uma ideia interessante, só que estas componentes não são independentes, e não há matemática estatística que permita distingui-las. <br><br>
Grácio construiu o conceito de <b>classificações esperadas</b> (CES), que seriam as classificações que teriam sido obtidas nos exames em cada uma das escolas, em resultado exclusivo das condições exteriores. A diferença entre as classificações observadas em exame (CEX) e classificações esperadas (CES) permitia calcular o contributo das escolas (CEX-CES). A seriação das escolas realizou-se por ordenação decrescente deste. Naturalmente, o conceito de classificações esperadas foi violentamente criticado, porque parte do princípio que os maus resultados podem ser atribuídos a condições socioeconómicas desfavoráveis e os bons a condições mais propícias, criando uma engenharia que penaliza os bons resultados de umas escolas, e desconta os maus resultados de outras. Nunca mais se estudou o contributo das escolas, mas desde então que me questiono em que medida as médias das classificações reflectem as habilitações dos pais. <br><br>
Para evitar a discussão dos contextos socioeconómicos limito-me a observar o concelho de Sintra. A tabela abaixo foi extraída do <a href="http://expresso.sapo.pt/ranking-das-escolas-2017">Ranking das Escolas do EXPRESSO</a>, conjugando as (1) médias de exame com a (4) escolaridade dos pais e calculando o (5) Valor Acrescentado pela escola como a diferença (1)-(4). Deste indicador se conclui que <b>a Escola Gama Barros é a única do concelho que acrescenta valor à escolaridade dos pais</b>, pois nas restantes o seu valor é negativo.<br><br>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRglJfSdQh_XIzcTlEx9Yp0qGdvZeeYiZx1tNplkAW7yHBIkM84V8RGS0xAORGGxJD4vpiYTD34eB-m3VHmPiz1uQBleUGLNYGDkn52GZ5Y3ZtTWDL3ZwLbMUI0GVEsUJB10Xsd4NdYWM/s1600/gama-barros.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRglJfSdQh_XIzcTlEx9Yp0qGdvZeeYiZx1tNplkAW7yHBIkM84V8RGS0xAORGGxJD4vpiYTD34eB-m3VHmPiz1uQBleUGLNYGDkn52GZ5Y3ZtTWDL3ZwLbMUI0GVEsUJB10Xsd4NdYWM/s400/gama-barros.png" width="400" height="134" data-original-width="960" data-original-height="321" /></a></div>
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Pode criticar-se esta análise pelo simplismo, ou até por erros crassos, porque a média de exame e a escolaridade dos pais se encontram em escalas diferentes, pelo que não deveria construir-se um indicador deste modo. Porém, a correlação entre estas variáveis salta à vista: as médias mais elevadas (baixas) são obtidas pelos alunos das escolas onde os pais têm mais (menos) anos de escolaridade. Como a ordem de grandeza das variáveis utilizadas é semelhante, creio que o erro se pode desculpar, porque <b>o que perde em sofisticação estatística ganha-se na compreensão do processo de cálculo, também ele simples, claro, e na medida do possível, justo.</b>
José Netohttp://www.blogger.com/profile/11896989034519733619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3751571634725317702.post-89658087565245451952017-11-27T16:20:00.001+00:002017-11-27T16:22:09.707+00:00A Escola necessita urgentemente de uma actualização<blockquote class="twitter-tweet" data-lang="pt"><p lang="pt" dir="ltr">Os 6 maiores problemas da Escola: 1. Valores da sociedade industrial 2.Falta de autonomia 3.Falta de autenticidade nas aprendizagens 4. Não há espaço para os interesses dos alunos 5.Não considera as diferenças no modo como aprendemos 6.Palestras <a href="https://t.co/lf4OxfILdH">https://t.co/lf4OxfILdH</a></p>— José Neto (@netodays) <a href="https://twitter.com/netodays/status/934990075615744002?ref_src=twsrc%5Etfw">27 de novembro de 2017</a></blockquote>
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José Netohttp://www.blogger.com/profile/11896989034519733619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3751571634725317702.post-41907968857409656422017-11-15T23:53:00.001+00:002017-11-15T23:53:39.761+00:00Aos 0,7% mais ricos, pertence 45,9% da riqueza mundial<blockquote class="twitter-tweet" data-lang="pt"><p lang="pt" dir="ltr">Aos 0,7% mais ricos, pertence 45,9% da riqueza mundial<br>Para os 70,1% mais pobres, basta 2,7% da riqueza! <a href="https://t.co/lAf3kfes04">pic.twitter.com/lAf3kfes04</a></p>— José Neto (@netodays) <a href="https://twitter.com/netodays/status/930862884409790471?ref_src=twsrc%5Etfw">15 de novembro de 2017</a></blockquote>
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<br><br>Fonte: <a href="http://publications.credit-suisse.com/index.cfm/publikationen-shop/research-institute/global-wealth-report-2017-en/">Global Wealth Report 2017</a> José Netohttp://www.blogger.com/profile/11896989034519733619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3751571634725317702.post-33256226990008815832017-08-04T15:47:00.000+01:002017-08-04T15:47:14.454+01:00Fotografias publicadas no Facebook <iframe src="https://www.facebook.com/plugins/post.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fjose.neto%2Fposts%2F10210193982945883&width=500" width="500" height="626" style="border:none;overflow:hidden" scrolling="no" frameborder="0" allowTransparency="true"></iframe>José Netohttp://www.blogger.com/profile/11896989034519733619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3751571634725317702.post-71915557477276476262017-08-03T04:07:00.002+01:002017-08-03T04:12:46.578+01:00Fotografias publicadas no Facebook <iframe src="https://www.facebook.com/plugins/post.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fjose.neto%2Fposts%2F10210185861142843&width=500" width="500" height="626" style="border:none;overflow:hidden" scrolling="no" frameborder="0" allowTransparency="true"></iframe>José Netohttp://www.blogger.com/profile/11896989034519733619noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3751571634725317702.post-24561646702360983572017-08-03T04:03:00.001+01:002017-08-03T04:12:10.170+01:00Fotografias publicadas no Facebook <iframe src="https://www.facebook.com/plugins/post.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fjose.neto%2Fposts%2F10210110425496999&width=500" width="500" height="651" style="border:none;overflow:hidden" scrolling="no" frameborder="0" allowTransparency="true"></iframe>José Netohttp://www.blogger.com/profile/11896989034519733619noreply@blogger.com0