- O Papel Comercial constitui uma fonte de financiamento de curto prazo disponível para as empresas, destinados a financiar défices de tesouraria mediante a emissão de Títulos nominativos, livremente negociáveis e domiciliados numa Instituição Financeira que preste o serviço da respectiva guarda.
https://www.cgd.pt/Empresas/Gestao-Corrente/Apoio-Tesouraria/Pages/Papel-Comercial.aspx
- Como se sabe, foram vendidos títulos de dívida da Espírito Santo International e da Rio Forte, empresas do Grupo Espírito Santo, aos balcões do Banco Espírito Santo. Estas empresas deveriam assegurar o pagamento, mas estão em insolvência e não conseguem satisfazer as suas responsabilidades.
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca___financas/detalhe/provisao_para_papel_comercial_esta_no_bes_mau_mas_so_novo_banco_conseguira_pagar.html
- O Novo Banco está determinado em comprar aos clientes de retalho do Novo Banco o papel comercial da ESI e RioForte, subscritos na rede de retalho do BES até 14 de Fevereiro de 2014, tal como fora anteriormente afirmado pelo BES.
http://www.novobanco.pt/site/cms.aspx?srv=222&stp=1&id=d85d57c9-d01d-4f36-bd99-4e8682526a6b&order=1&attach=No
- Tendo em conta o referido nos pontos anteriores, a CMVM entende - e já o transmitiu nos fora e pelos meios próprios - que deverá haver lugar à adopção pelo Novo Banco de soluções de compensação dos investidores não qualificados vítimas das más práticas de comercialização de papel comercial GES vendido aos balcões do Banco Espírito Santo.
http://www.cmvm.pt/pt/Comunicados/Comunicados/Pages/20150420.aspx
- Entre os 2508 clientes de retalho que reclamam o pagamento do dinheiro investido em papel comercial aos balcões do BES, relativo a dívida de empresas do grupo Espírito Santo, há 60, 2,4% do total, que fizeram aplicações superiores a €1 milhão. E há mesmo casos em que o investimento superou os €5 milhões. No conjunto, estes 60 clientes de papel comercial da Espírito Santo International (ESI) e da Rioforte têm aplicados €100 milhões, ie. 18% do total, de cerca dos €550 milhões.
(...) "há muitos quadros, juízes, directores do próprio Novo Banco que compraram papel comercial".
http://expresso.sapo.pt/economia/ha-60-lesados-de-luxo-no-papel-comercial=f921605
Numa situação diferente estarão os lesados pelintras. Indivíduos que pouparam durante a vida inteira para chegar aos €50.000, montante mínimo para a subscrição deste produto, e terão ficado sem quaisquer poupanças. Admite-se que estes não conhecessem as características do produto, tendo sido vítimas da sua ignorância. O Estado Social existe para evitar que as pessoas caiam em situações de pobreza extrema, devendo prestar-lhes auxílio, mas nunca ressarcindo a totalidade do capital, para que aprendam a ver onde colocam o dinheiro.
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