Tomar isto como vitória significa aceitar todas as anteriores medidas que levaram a esta catástrofe dos horários. O que mais me revolta é que no meio disto tudo a avaliação não passa de discurso, e as mudanças que estão a ser feitas são totalmente alheias às qualificações e ao investimento dos professores, criando numerosas situações de injustiça.
Foi uma mentira à Relvas, sob pressão... Mas mesmo que fosse verdade, seria inaceitável por numerosas razões:
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a) As Vigílias são em Defesa da Educação, do Serviço Público da Educação em geral e da Escola Pública em Particular;
b) Queremos a suspensão / revogação / alteração de todas as medidas que vão prejudicar os alunos, nomeadamente os que estão em situações de insucesso e / ou de abandono escolar: extinção de cursos (CEF, PIEF, Profissionais, etc..), Estudo Acompanhado, Formação Cívica, horas de apoio, aumento do número de alunos por turma,...
c) Estamos também contra uma organização curricular que reduz o currículo, que contraria o espírito da Lei de Bases, que torna redutor todo o percurso escolar dos alunos. Recusamos a centralidade da disciplina A, ou da Disciplina B. O currículo não se pode reduzir a conteúdos;
d) Achamos também que não se faz mais escola, com menos professores e por isso o despedimento gratuito de Professores contratados vai empobrecer a Escola Pública;
e) A situação em que o MEC colocou os docentes dos quadros, obrigando milhares a concorrer a DACL é completamente gratuita e destituída de sentido. É uma medida sem qualquer tipo de eficácia que vai colocar em causa o arranque do próximo ano letivo;
f) Por fim, exigimos que de imediato o MEC faça chegar às escolas instruções que permitam preparar com dignidade o próximo ano.
Os promotores
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