sexta-feira, 10 de abril de 2009

A mudança muda-nos a nós também

Estamos mais ligados que nunca
A pessoas
A lugares
Ao conhecimento
A ideias
À audiência
O modo como podemos interagir tem mudado significativamente
Como é que podemos aproveitar este ambiente na Web?
Envolvendo as pessoas na aprendizagem do “fluxo-Web”
(...)



O vídeo mostra então algumas das mais populares ferramentas da Web 2.0. Questiona a infoexclusão daqueles que não poderão expressar as suas ideias num blogue, lançar uns tweets ou preencher um perfil.

Uma crítica habitual à Web é observá-la apenas como espaço lúdico, que de acordo com a lógica industrial se opõe ao espaço de trabalho. A dicotomia trabalho/lazer não faz sentido para os jovens de hoje. É precisamente como passatempo que editam a Wikipédia que se constituiu como fonte de referência em muitas áreas, demonstrando o poder do trabalho realizado em redes sociais.

Pode a Escola ficar alheia ao desenvolvimento das ferramentas da Web 2.0? Para cumprir a sua função não pode, mas são óbvias as resistências, porque não é uma coisa tão simples quanto foi trocar as canetas de tinta permanente por esferográficas. Neste caso – como escreveu a Cristina Costa - a mudança muda-nos a nós também.


Fonte: http://dx.doi.org/10.1787/537160311288

A verdade é que não podemos continuar indiferentes ao crescimento do número de famílias com computador em sua casa, nem discriminar aqueles que ainda não atingiram esse objectivo.

1 comentário:

Cristina Costa disse...

ola José,

muito obrigada pela referencia. Fiquei muito surpreendida...não estava ah espera :-)

Concordo plenamente com o que diz. A escola não pode ficar alheia a esta mudança, não só pelo facto que temos de nos acostumar a um mundo profundamente influenciado pelas tecnologias digitais, mas também porque com elas a pratica, as atitudes, as redes de influencia e de conhecimento também se alteram, crescem e expandem-se num mundo maior e ao mesmo tempo mais próximo. E esse eh o único valor das tecnologias. Se elas não servirem para enriquecer a experiência de aprendizagem, então não são necessárias. E esse eh o maior desafio - fazer com que a mudança não altere só o aspecto da educação, mas também o seu teor bem o 'como se pode efectivamente aprender com elas;-)

Retrato com 60+ anos